terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Os mamutes

Os Mamutes eram parentes dos atuais elefantes, ou seja, pertencentes ao grupo dos proboscídeos ou elefantídeos, eram coberto de pelos, e existem teorias que dizem que eles foram caçados pelos humanos que moravam nas cavernas. Eles vivia nos frios climas setentrionais da América do Norte e Rússia e se extinguiram há 12 mil anos atrás. Existiam várias espécies de mamutes essa era o Mammuthus trogontherii que deu nome ao grupo, mas também existiam o Mamute Lanudo, o Mamute Imperial que foi o maior de todos os proboscídeos entre outros.

Dados do Mamífero:

Nome: Mamute
Nome Científico: Mammuthus trogontherii
Época: Pleistoceno
Local onde Viveu: América do Norte e norte da Ásia (Rússia)
Peso: 13 toneladas
Tamanho: 4 metros de altura
Alimentação: Herbívora


Smilodon

Smilodon é um felino extinto, pertencente à subfamília Machairodontinae, que recebe popularmente o nome de tigre-dentes-de-sabre. Apesar de comum, esta nomenclatura é incorrecta, porque o Smilodon não é um antecessor do tigre, nem lhe está directamente associado. O Smilodon surgiu no Plioceno (três milhões de anos atrás), sendo provavelmente um descendente do dente de sabre mais antigo Megantereon, e viveu na América do Norte e América do Sul até há dez mil anos.

O género Smilodon foi descrito em 1841 pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que encontrou os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa (Minas Gerais).

Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto. Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°. Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos. Subsidiariamente, os incisivos destes animais encontravam-se projetados para a frente, para permitir-lhes cortar a carne de suas presas já mortas sem lesionar os seus caninos, o que fazia com que estes felinos apresentassem uma face mais comprida do que as espécies modernas do mesmo porte. Há evidências de que os Smilodon tivessem um comportamento de grupo, semelhante ao dos leões, dado que exemplares fósseis apresentam fraturas consolidadas, evidenciando que possam ter partilhado de presas abatidas por outros exemplares da espécie até curarem-se de suas lesões.

A maioria dos fósseis de Smilodon, em diversos estados de preservação, vem dos poços de betume de La Brea em Los Angeles (EUA).